segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mas não solta não

Eu sou um rio.
Sou uma torrente.
Sou vertigem.
Sou latente.
Sou um curso.
Uma semente.
Sou fogo.
Sou nada.
Sou envolta por essa coisa.
Isso que flui de mim.
Desemboca em ti.
Transborda em nós.
Ata com força nossos nós.
Essa coisa que me aperta.
Que se inquieta.
Que jorra de mim.
E se atira em ti.
Sou esse coração bobo.
Coração que se esvai pelos meus dedos.
Pegue minha mão.
É teu.

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